domingo, 17 de agosto de 2014

ENTREVISTA AUTOR VILHENENSE RENNAN HIAGO


 Rennan Hiago, escritor vilhenense publica livro pela Editora Selo Jovem e concede uma entrevista ao blog. Conheça mais sobre o livro, sobre o autor e veja ainda o vídeo da sinopse da obra e também as resenhas feitas por leitores. 


LIVRO: Zandrora – A floresta da Ilusão
AUTOR: Rennan Hiago
EDITORA: Selo Jovem
PÁGINAS: 255
ANO: 2014
GÊNERO: Ficção
 AQUI UMA ENTREVISTA COM O AUTOR:


NILL CRUZ: Rennan Hiago, para começar, conte um pouco de você, onde você nasceu e quanto tempo mora em Vilhena, fale um pouco da sua trajetória.
RENNAN - Nasci em Vilhena em 1992. Nunca me mudei. Aprendi a ler e concluí o ensino médio na escola Maria Arlete Toledo. Me formei em Análise e desenvolvimento de sistemas pela Unopar. Pensando em caminhos para seguir doravante.
NILL CRUZ: Fale um pouco do seu livro, o que espera passar aos leitores, ou que você espera que os leitores encontrem no seu livro?
RENNAN - O livro foi uma obra do acaso, escrito em três meses no tempo livre que eu tinha no escritório em que trabalhava. A trama traz aventura, valores, sentimentos, fantasia, ação e música.
NILL CRUZ: Quantos livros você escreveu?
RENNAN - Zandrora é o livro um de uma trilogia, que já esta escrita. Trabalhando em ideias para uma nova trilogia, talvez.
NILL CRUZ: Fale da sua relação com a literatura, como foi o seu primeiro contato com os livros e quais livros você prefere ler.
RENNAN - Na escola onde emprestava livros da sala de leitura. Gosto de ler de tudo.
NILL CRUZ Quais autores você gosta mais e o que você tem lido atualmente?
RENNAN - Não tenho autores favoritos, geralmente não me apego a isso. Recentemente terminei de ler a saga Harry Potter. Nada muito clássico.
NILL CRUZ: Fale um pouco do seu lado musical de quais bandas ou cantores você prefere?

RENNAN - Eclético, definitivamente. Gosto de música, não me importa o gênero.

VEJA A SINOPSE DO LIVRO:




CLIQUE NESSES LINKS E VEJA A OPINIÃO DE LEITORES E A RESENHA ESCRITA, INTERESSANTE.

http://umminutoumlivro.blogspot.com.br/2014/06/resenha-zandrora-floresta-da-ilusao.html?showComment=1403199202453#c955137133200160045

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O livro é instigante, com uma belíssima capa e com um tema sugestivo. Vale a pena sair do lugar, adquirí-lo e viajar nas páginas dessa obra que desperta encanto e nos proporciona o prazer da leitura.



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MORTE NO PAÍS CRIAÇÃO.


            Quando o rei Verbo completou a lista de amigos para a festa de posse em sua casa, ele percebeu, havia dez convidados. As pessoas mais importantes da comunidade Escritando estavam relacionadas, mas faltava-lhe alguém. Ele, o rei do Estado das Ações, precisava urgentemente escolher uma companheira que o ajudasse a governar e a expandir o seu reino. O Estado das Ações ficava à beira do rio Necessidade, esse cortava as montanhas altas e trazia suas águas do País da Gramática, cujo rei, Lobato, edificou antes de se tornar imortal. Apenas uma rua separava a cidade de Belas Artes da cidade de Revisão no País da Gramática.
            Substantivo, rei da cidade de Coesão e irmão do rei Verbo, o aconselhou que enviasse Palavra, sua irmã conselheira e esposa de Escritor, até a cidade estrangeira de Coerência e lá escolhesse uma noiva digna de seu apreço e de seu reinado.
            Ficou decretado que, no dia vinte e cinco do mês de julho, a cerimônia começaria logo após o sol apontasse nas montanhas. Escritor foi o escolhido para organizar tudo, deixando a cargo de Leitor toda a oratória da cerimônia. Leitor era sujeito perspicaz, de olhar arguto e de fácil improviso. Podia mudar seu discurso no meio da oratória. Do púlpito de uma cerimônia, era capaz de perceber alguém no meio da multidão falando de dentes trincados para não deixar escapar a dentadura.
            Sob a direção de Criatividade, senhora de estimado valor, ficou decretado: os convidados seriam os organizadores da festa e cada um cumpriria os seus serviços conforme foram criados aos seus destinos. Artigo assistiria ao substantivo em tudo que ele precisasse. Adjetivo fora escalado para cuidar da aparência da festa, claro, tanto ele como Artigo e os demais convidados especiais deviam estar com suas equipes. Como fora o caso do Numeral que, junto com os Cardinais, os Ordinais, os Fracionários e os Multiplicativos, organizariam quem seriam os primeiros, quantos a ficar perto do rei e, ao final, saber quantos havia na festa. A comunidade Gramática estava relacionada nos convites do rei. Para sabermos, o importante é o casamento, portanto, aqui descreveremos apenas o acontecido, deixando para outro tempo as minúcias dos trabalhos desempenhados pela comunidade Escritando.

            Nem tudo corria bem na Cidade de Artes Belas, sede do governo e capital do país Criação no Continente Humano.
Inspiração provocava Talento apontando-lhe incompetências, falta de decoro e tamanha ausência de vontade em desenvolver os projetos que ela lhe colocava nas mãos. Talento retrucava, dizendo que ela se colocava acima dos demais. Transpiração, sem muito que fazer, convocou Sintaxe e Ortografia os três entraram na guerra contra o rei Verbo, a mando da Comunicação. Inspiração e Talento mudaram de estratégia, ficaram amigos e aderiram suas forças ao grupo radical “Inimigos do Rei’. A Líder Comunicação, que se candidatou ao cargo de ministra, acreditava chegar ao poder antes que o rei tomasse posse. Havia uma chance de ela conseguir isso, as eleições aconteciam antecipadas para que os reis pudessem apresentar, na cerimônia, seus ministros. Comunicação tinha um forte poder. Mídia estava do seu lado e colocara a serviço todos os impensantes de destaque na sociedade. Comunicação guardava uma razão, queria ser ela a esposa do rei e estava disposta a qualquer sacrifício para impedir o casamento. 
            Houve conflito e morte na Rua das Letras, mataram Consciência. Todos sentiram. A sociedade dos impensantes feriu com dizeres a senhora Criatividade. Ela clamou ao rei uma interferência, mas ele nada podia fazer antes do seu casamento.
Mais mortes aconteceram na Rua Liberdade: com um tiro no coração, mataram Pensar. Um dia antes, Pensar viu tombar em sua frente com um tiro de fuzil o seu melhor amigo, Bom Senso.  Um vazio se estendeu por todo o país Criação.  Os “Envelhecíveis”, assim conhecidos por todos, eram conselheiros do rei. Pensar quis apenas fazer um discurso em defesa do amigo Bom Senso, líder fundamental para o bem da sociedade em que residia, mas o executaram, sem dó e sem pudor.
Três dias de luto. Decretou o rei.
Vinte e cinco de Julho. O ano não foi revelado.
Escritor achou por bem não especificar o ano, nem detalhar as horas, pois o tempo no país Criação é contado em Kairós. Todo instante é tempo para uma novidade.
 Uma música tocava. Todos ali curvaram o seu coração ao som da música. Silêncio tocava com veemência e virtuosidade o seu violino. Não embolava as notas. Na hora combinada o rei aguardou sua noiva. Ela vinha ao seu encontro com um sorriso de quem chega para casar. Palavra lhe apresentou Verba, moça do bem, nascida na cidade de Coerência e propensa a ajudar os mais necessitados. Verba tinha uma boa aparência, era educada nos mais sublimes confortos e falava vários idiomas.
Escritor e quase todos os presentes aplaudiram com palmas fortes o sim dos noivos. Todos gritaram:
“VIDA LONGA AO REI VERBO! LONGA VIDA À RAINHA VERBA!”
Leitor estendeu alguns dizeres finalizando a sua belíssima oratória. Comunicação e Mídia ameaçaram um protesto, mas foram advertidas: se armassem barracos, seriam levadas imediatamente à prisão e todos saberiam dos seus crimes. Elas estavam envolvidas na morte dos Envelhecíveis, mas só seriam julgadas e presas após a posse do rei.
Um ano se passara desde esses acontecimentos. Comunicação e Mídia aceitaram o governo do rei Verbo, mais pelo carisma da Rainha Verba. Escritor convocou uma reunião com a comunidade Escritando. Mídia e Comunicação estavam presentes. Elas concordaram: o rei precisa mesmo dessa esposa.

Houve consenso no país Criação. A rainha Verba era competente, convenceu os inimigos e ganhou mais respeito dos amigos. Leitor, que via tudo, disse para Escritor: “Sem Verba não há rei sábio que governe o país”. Escritor meneou a cabeça verticalmente em vários movimentos rápidos, abraçou Palavra e sorriu. “Bela sacada”. Disse Palavra.


terça-feira, 12 de agosto de 2014

BEIJO DA SAUDADE


BEIJO DA SAUDADE


As minhas saudades
Não são as mesmas suas
Mas se há razão pra que eu volte
Que eu volte, pela beleza sua.
Quero aqui teu olhar de critérios
Que me desnuda sem tocar
Com sutis mistérios...
Do amar.
 Levo o meu terno olhar
Levo-te meu querer 
Quero o tempo, devagar 
Pra divagar em você. 
♥ 
E quando chega o fim de tarde amena
Vem a saudade
Na maldade
E acena...
Acena o coração
Quando encontra os olhos teus
 Salta e dança de emoção
No ritmo meu e seu.
A boca da noite
Trás o beijo que te dei
Aquele que não mais existe..
Que na memória guardei.
Levo pra ti meu beijo
Em versos descritos e puros
Embriagado de encanto, vejo
Meu ser em seu olhar seguro.

Muito embora em sóis longínquos
Nossos caminhos estejam sozinhos
Somos versos, somos poesias,
Somos encontro, nesse cantinho.

Abá Morena NILL


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

INCENTIVO



INCENTIVO
Que seja puro esse querer
E que dure mais essa canção
Que me faz saber
Do coração
Que seja pura a imaginação
E que se moldure a intuição
Que é o alento
Desse sonolento anseio
De perceber
A tua imagem
Cedendo em mim a coragem
De ser um ser.