FILHO DAQUI
(Quando eu “Quando”)
Quando eu quando
Sou filho daqui
De longos tempos
E de tempos em
tempos
Sou filho daqui.
Quando eu volto
Quando eu penso
Quando eu sinto
Quando eu ouço
Ou quando,
Simplesmente quando.
Quando eu quando
Sou natural
Disperso informal
De estilo
inocente
Das linhagens das
gentes
Das bandas de cá.
Quando eu quando
Por inteiro me quebranto
Num vagar devagar
E num cantinho só
meu
Guardo um quando de
espanto
Que se quanda a
cantar.
E o filho
inocente
Quer o quando
sorridente
Das bandas de lá.